terça-feira, 30 de março de 2010

AGORA É HISTÓRIA

1-Uma característica comum a todas as Constituições políticas do Brasil é:
(A) o sufrágio universal.
(B) a garantia dos direitos trabalhistas.
(C) o princípio de divisão dos poderes políticos.
(D) o regime federalista.
(E) a exclusão dos analfabetos da cidadania política
2-(UFMG-MG) A abertura dos portos do Brasil, logo após a chegada de D. João VI, foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de mercadorias inglesas, que passaram a dominar o mercado brasileiro. Essa situação decorreu:
a) da assinatura de tratados com a Inglaterra, que permitiram a importação desses produtos.
b) da estrutura industrial brasileira, que se baseava na produção de alimentos e tecidos.
cda montagem de uma rede ferroviária, que facilitou a distribuição dos produtos ingleses no mercado brasileiro.
d do desenvolvimento urbano acentuado, que acarretou o aumento da demanda por produtos sofisticados.
3-(UFES-ES) Com a instalação da Família Real de Portugal no Brasil, em 1808, o país ganhou status de sede  de  monarquia  portuguesa e modificou a situação político-econômica predominante, por meio do decreto da “Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas”. Além de liberar os portos para o comércio internacional, esse decreto:
a) marcou o fim do pacto colonial, na medida em que extinguiu o monopólio comercial lusitano e propiciou a proeminência inglesa no Brasil.
b)estimulou a expansão das companhias de comércio europeias que se estabeleceram nos principais portos do Brasil.
c) proporcionou um intenso movimento de negociações mercantis nas cidades brasileiras, provocando divergências e choques de interesses entre a Inglaterra e demais nações europeias.
d)provocou o crescimento da  produção manufatureira no Brasil, não só pela ampliação do mercado interno, como também pela abertura de novos mercados internacionais.
e) criou condições para que a indústria têxtil brasileira pudesse concorrer com a inglesa, colocando no mercado produtos mais baratos e de boa qualidade.
4-(PUC-RJ) A transferência da Família Real portuguesa para o Brasil, no início do século XIX, deflagrou um conjunto de transformações, pondo fim, de acordo com vários historiadores, ao período colonial. Dentre estas transformações, assumiu destaque o fim do monopólio exercido pelos comerciantes portugueses, em decorrência da carta-régia de Abertura dos Portos (1808) e dos Tratados de Aliança e Amizade e Comércio Navegação, firmados com a Inglaterra (1810).  Tendo como referência o texto acima,
a) indique uma razão por que é possível associar o ato de abertura dos portos ao final do período colonial da formação brasileira.
b) explique por que os Tratados de 1810 significaram, na prática, a substituição do monopólio exercido pelos comerciantes portugueses pelo dos comerciantes ingleses.
Fuvest-SP) “... quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei (...) que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”. (Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.)
O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como:
a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu.
b) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte.
c) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia.
d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir das colônias.
e) imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para conseguir isenções alfandegárias.
5-(FEI-SP) Sobre o período que vai de 1808 a 1822 na história brasileira, é incorreto afirmar que:
a)na prática o Brasil tornou-se submisso à França, já que as tropas de Napoleão haviam dominado Portugal e, por extensão, todas as colônias portuguesas do mundo.
b) foi marcado pela presença da Corte portuguesa no Brasil, o que provocou sensíveis mudanças políticas e culturais, tais como a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido e a criação da Biblioteca Nacional.
c) foram anos de intensa agitação política, sendo a Insurreição Pernambucana (1817) o episódio mais dramático do período.
d)o Rio de Janeiro cresceu muito, tornando-se, de fato, a capital do já decadente Império Português.
e) a aliança entre as oligarquias do centro-sul e o governo português foram ameaçadas pela Revolução do Porto, uma revolução liberal que pretendia controlar o monarca português e restabelecer o estatuto de colônia ao Brasil .
6-(Unesp-SP) Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do império português.
a) Por que a família real teve que abandonar Portugal?
b) Cite duas consequências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.
7-(FGV-SP) “As notícias repercutiam como uma declaração de guerra, provocando tumultos e manifestações de desagrado. Ficava claro que as Cortes intentavam reduzir o país à situação colonial e era evidente que os deputados brasileiros, constituindo-se em minoria (75 em 205, dos quais compareciam efetivamente 50), pouco ou nada podiam fazer em Lisboa, onde as reivindicações brasileiras eram recebidas pelo público com uma zoada de vaias. À medida que as decisões das Cortes portuguesas relativas ao Brasil já não deixavam lugar para dúvidas sobre suas intenções, crescia o partido da Independência.”
(Emília Viotti da Costa. Introdução ao Estudo da Emancipação Política)
O texto acima se refere diretamente:
a)Aos movimentos emancipacionistas: às Conjurações e à Insurreição Pernambucana ;
b) À necessidade das Cortes portuguesas de reconhecer à Independência do Brasil;
c)À tensão política provocada pelas propostas de recolonização das Cortes portuguesas;
d) À repercussão da Independência do Brasil nas Cortes portuguesas;
e) Às consequências imediatas à proclamação da Independência
8-(UFF-RJ) O século XIX foi marcado por ondas revolucionárias que, em 1820, incidiram sobre a Península Ibérica. No caso específico de Portugal, houve uma revolução que alterou a relação deste país com o Brasil.
a) Cite o nome dado a esta revolução.
b) Correlacione esta revolução ao processo de emancipação política do Brasil.
9-(Mack-SP) “A independência do Brasil, cuja data oficial é 7 de setembro, constitui tema de profundas controvérsias. A hipótese mais expressiva é a de a independência estar no futuro e não no passado.” (Carlos Guilherme Mota)
Identifique a alternativa que interpreta corretamente o texto.
a) Com a independência não houve uma ruptura com o passado, mantendo-se uma economia arcaica, a ausência de mudanças sociais significativas e o controle político nas mãos da elite agrária.
b) O período colonial foi superado pelas profundas alterações na ordem econômica e social do país.
c) O subdesenvolvimento posterior não tem relações com a estrutura econômica e social arcaica mantida pós-independência.
d) As elites locais lideraram uma independência que, embora tivesse o caráter de arranjo político, alterou profundamente a ordem social da jovem nação.
e) A luta armada e o envolvimento das camadas populares no período da independência facilitaram a conquista de direitos pelo povo.
10-(Mack-SP) A nação independente continuaria na dependência de uma estrutura colonial de produção, passando do domínio português à tutela britânica. (Da Monarquia à República – Emília Viotti da Costa)
O texto permite concluir que:
a) a Inglaterra teve importante papel na articulação da independência do Brasil, interessada nos amplos mercados que se abririam ao comércio britânico na América Ibérica.
b) após a independência, o país passou por grandes mudanças sociais e econômicas, rompendo com a dependência.
c) os ingleses apoiaram, sem restrições, a política da Santa Aliança, oferecendo ajuda militar para combater a independência das colônias ibéricas.
d) a Inglaterra apoiou nossa emancipação, sem fazer nenhuma exigência de caráter econômico.
e) o liberalismo político e econômico, praticado por nossas elites, mudou radicalmente, após a independência, o quadro sócio-econômico do país.
11-(UFJF-MG) Sobre o processo histórico que culminou com a Independência política do Brasil, assinale a alternativa incorreta:
a) A transferência da Corte portuguesa para o Brasil favoreceu o início do processo de separação política.  Duas das principais medidas de caráter econômico adotadas foram: a abertura dos portos às nações amigas e a revogação do alvará que proibia as manufaturas no país.
b)A Revolução Liberal do Porto, de caráter antiabsolutista, exigiu o retorno de D. João a Portugal, propondo a recolonização do Brasil.
c) A emancipação política do Brasil alterou as bases da estrutura política e social do país.  As elites nordestinas em ascensão conduziram à formação do Estado Nacional, baseado na unidade territorial e lingüística.
d)A insistência das Cortes em recolonizar o Brasil acabou por forçar as elites brasileiras a se unirem em torno de D. Pedro I pela emancipação definitiva, na tentativa da preservar seus interesses econômicos.
12- E, 1992, completam-se 200 anos de morte de Tiradentes. Preso e enforcado, ele afirmou que “(...) o fato de ser alferes influiu para transformar-se em conspirador, levado a tanto que fui apenas pelas injustiças que sofri, preterido sempre nas promoções e que tinha direito. Uni as minhas amarguras às do povo que eram maiores, e foi assim que a ideia de libertação tomou conta de mim.”
( Autos da Devassa)
A “ideia de libertação” , presente no movimento da Inconfidência Mineira, refere-se:
a) Ao término do recrutamento militar obrigatório.
b) Ao fim do domínio dos grandes proprietários rurais.
c) À liquidação dos preconceitos raciais no Brasil.
d) A decretação do fim da escravidão no Brasil.
e) À emancipação do Brasil em relação ao domínio português.

13- Assinale a alternativa que apresenta uma transformação decorrente da vinda da família real para o Brasil.
a) Formação de novos parceiros comerciais, em situação de equilíbrio, decorrente da aplicação de novas taxas alfandegárias estabelecidas nos Tratados de Amizade e Comércio.
b) Fechamento cultural, devido às Guerras Napoleônicas, provocado pela dificuldade de intercâmbio com a França, país que era então berço da cultura iluminista ocidental.
c) Mudança nas formas de sociabilidade, especialmente nos núcleos urbanos da região centro-sul, devido aos novos costumes trazidos pela Corte e imitados pela população.
d) Diminuição da produção de gêneros para abastecimento do mercado interno, devido ao aumento significativo das exportações provocado pela Abertura dos Portos.

15-NÃO faz parte das obrigações do Tratado de 1810 a:
a) Redução tarifária para produtos ingleses.
b) Não permissão da Inquisição no Brasil
c) Limitação Gradual do tráfico.
d) Eleição de juizes ingleses para súditos ingleses.
e)Uniformidade tarifária para o comércio.

16- É consequência imediata da revolução Constitucionalista do Porto de 1820:
a) Rompimento das relações entre Inglaterra e Portugal.
b) Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido.
c) Estabelecimento da República em Portugal.
d) Fim do reinado de D. João VI.
e) Retorno de D. João VI à Portugal.

17-No processo de emancipação política do Brasil, o período compreendido entre 1810 a 1827 se caracteriza:
a) Pela organização do Estado Brasileiro e exclusão dos portugueses da direção do Estado.
b) Pela entrada direta e afirmação dos interesses do capitalismo inglês emergente ligados à Revolução Industrial.
c) Por conflitos separatistas apoiados por nações estrangeiras interessadas no desmembramento do país.
d) Por uma sequencia de medidas econômicas visando mudar a antiga estrutura colonial-latifúndio, monocultura, escravidão.
e) Pela diversificação das atividades econômicas, sobretudo manufatureiros, devido à quebra do colonial.

18- A emancipação política no Brasil não se limita ao “Grito do Ipiranga” em 07 de setembro de 1822. Deve, ao contrário, ser compreendida como um processo. São fatores que explicam a emancipação política do Brasil, EXCETO:
a) Ao interesse da burguesia inglesa de alcançar livremente o mercado brasileiro.
b) O anseio dos grandes proprietários coloniais de romper com o exclusivo metropolitano.
c) A expansão napoleônica na Europa, forçando a transferência da Corte portuguesa para a colônia. 
d) A divulgação das ideias liberais, que no Brasil assumiram um caráter anticolonialista
e) A pressão exercida pelos escravos no sentido de se abolir a escravidão no país.

19- Todas as alternativas apresentam afirmações corretas sobre a Independência do Brasil, EXCETO:
a) A crença no liberalismo de D. Pedro I e a expectativa positiva quanto a uma constituição brasileira estavam presentes em 1822.
b) A declaração de independência estavam diretamente relacionada às determinações das Cortes de Lisboa enviadas a D. Pedro.
c) A ideologia monárquica enraizada fez com que o povo e os políticos apoiassem o príncipe.
d) As ideias do federalismo era mais importante para os radicais do que a defesa da República.
e) A participação popular determinou os rumos da constituição do novo Estado Nacional.

20-UNIFESP 2004 - Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no Brasil
a) surgiu pronto e acabado, em razão da continuidade dinástica, ao contrário do que ocorreu com os demais países da América do Sul.
b) sofreu uma prolongada e difícil etapa de consolidação, tal como ocorreu com os demais países da América do Sul.
c) vivenciou, tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e uma curta ocupação estrangeira.
d) desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras externas e conflitos internos.
e) adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao argentino, apesar da forma exterior monárquica.

21-UNESP 2004. Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de d. João VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida condescendência com os brasileiros do sul aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-nos (...). Não queremos um imperador criminoso, sem fé nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a Confederação do Equador! Viva a constituição que nos deve reger! Viva o governo supremo, que há de nascer de nós mesmos!
(Proclamação de Manuel Paes de Andrade, presidente da Confederação do Equador, 1824.) A proclamação de Manuel Paes de Andrade deve ser entendida
a) no contexto dos protestos desencadeados pelo fechamento da Assembléia Constituinte e da outorga, por D. Pedro I, da Carta Constitucional.
b) como um desabafo das lideranças da região norte do país, que não foram consultadas sobre a aclamação de D. Pedro.
c) no âmbito das lutas regionais que se estabeleceram logo após a partida de D. João VI para Portugal.
d) como resposta à tentativa de se estabelecer, após 1822, um regime controlado pelas câmaras municipais.
e) como reação à política adotada pelo Conselho de Estado, composto em sua maioria por portugueses.

22- (UFES) Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário
Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforo atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensara esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já fomos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (...). (BRANDÃO, Ulysses de Carvalho. A Confederação do Equador, Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924)

23--A causa da Confederação do Equador foi a:
a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador;
b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses;
c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao imperador;
d) liberação do sistema de mão-de-obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção do açúcar;
e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.

24-(CESGRANRIO) O período regencial que se iniciou em 1831 teve no Ato Adicional de 1834 um alento de abertura e um ensaio de um regime menos centralizado. Para os monarquistas conservadores, a Regência foi uma “verdadeira” República, que mostrou sua ineficiência. Tal período é caracterizado como sendo de crise.
Segundo o texto, pode-se dizer que a crise ocorreu porque:
a) a descentralização de um desejo antigo dos conservadores;
b) a centralização “encarnava” bem o espírito republicano;
c) a partilha do poder não se coadunava com o espírito republicano;
d) a descentralização provocou a reação dos meios conservadores;
e) a descentralização se opunha aos princípios liberais.


25-FUVEST 2008 1 FASE VINDA DA FAMÍLIA REAL
Em novembro de 1807 a Família Real Portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como
a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação de Portugal.
b) Ato desesperado do Príncipe Regente pressionado pela Rainha Mãe, D. Maria I.
c) execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império Português, invocado em épocas de crise.
d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.
e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então Primeiro Cônsul da França.

26-UNICAMP 2008 2 FASE PERÍODO JOANINO
Ao estabelecer critérios para o exercício da cidadania, a Constituição brasileira de 1824 criou limites à participação de diversos grupos sociais na organização política do Estado. Assinale a opção que identifica corretamente revoltas e conflitos, ocorridos no Brasil, envolvendo demandas desses grupos excluídos do exercício da cidadania.
(a)Revoltas Liberais de 1842 e a Revolta de Manuel Congo.(b)Sabinada e a Confederação do Equador.
(c) Balaiada e a Guerra dos Farrapos. d) Revolta dos Malês e a Cabanagem.
(e)Revolta dos Praieiros e a Revolta do Quebra . Quilos.

27-FGV ADMINISTRAÇÃO 2005 BRASIL – INDEPENDÊNCIA
Com relação à África portuguesa, a emancipação política do Brasil em 1822:
a) Provocou fortes reações nas elites angolanas, a ponto de alguns setores manifestarem interesse em fazer parte do império brasileiro.
b) Acarretou a suspensão definitiva do tráfico negreiro como uma forma de retaliação do governo português contra a sua ex-colônia.
c) Levou ao aparecimento de movimentos pela independência em Angola e Moçambique, que só se tornariam vitoriosos ao final do século XIX.
d) Levou a Coroa portuguesa a implementar regimes de segregação racial em suas possessões africanas, inspirados na experiência inglesa na África do Sul.
e) Provocou o desinteresse português na manutenção dos seus domínios no ultramar e o abandono dessas possessões a outras potências europeias.

28-Constituição de 1824:
“Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador. (...) para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos demais poderes políticos (...) dissolvendo a Câmara dos Deputados nos casos em que o exigir a salvação do Estado.”
Frei Caneca: “O Poder Moderador da nova invenção maquiavélica é a chave mestra da opressão da nação brasileira e o garrote mais forte da liberdade dos povos. Por ele, o imperador
pode dissolver a Câmara dos Deputados, que é a representante do povo, ficando sempre no gozo de seus direitos o Senado, que é o representante dos apaniguados do imperador.” (Voto sobre o juramento do projeto de Constituição) Para Frei Caneca, o Poder Moderador definido pela Constituição outorgada pelo Imperador em 1824 era
a) adequado ao funcionamento de uma monarquia constitucional, pois os senadores eram escolhidos pelo Imperador.
b) eficaz e responsável pela liberdade dos povos, porque garantia a representação da sociedade nas duas esferas do poder legislativo.
c) arbitrário, porque permitia ao Imperador dissolver a Câmara dos Deputados, o poder representativo da sociedade.
d) neutro e fraco, especialmente nos momentos de crise, pois era incapaz de controlar os deputados representantes da Nação.
e) capaz de responder às exigências políticas da nação , pois supria as deficiências da representação política.

29- A história do Primeiro Reinado não é mais que o longo desfilar de choques entre o poder absoluto do imperador e os nativistas. O domínio destes, que vinha se prolongando desde a partida de D. João, com o ministério dos Andradas no poder, deu logo lugar ao de seus adversários. E foi a inabilidade de José Bonifácio e seus irmãos — ou sua desmedida ambição — que preparou o terreno para a reação portuguesa.
Caio Prado Junior A proclamação da Independência do Brasil não implicou em mudança da estrutura social transmitida pelo passado colonial, porque:
a) embora a aristocracia rural tenha participado das lutas pela emancipação, não desejava que se extinguissem a escravidão, o latifúndio, a monocultura e a produção voltada para a exportação.
b) o partido brasileiro, tão logo se viu no poder, tratou de buscar uma conciliação de seus interesses políticos com os dos comerciantes portugueses, passando a apoiar totalmente a monarquia absolutista.
c) o grupo político liderado por José Bonifácio de Andrada não conseguiu concluir seus planos de criar no Brasil uma República, com o estabelecimento do sufrágio universal, que respeitasse as liberdades e os direitos do cidadão.
d) os grandes proprietários de terras ficaram impedidos, pelas ordens de Dom Pedro I, de elaborar leis, na Assembleia Constituinte, que permitissem a distribuição de terras para os imigrantes que começavam a chegar ao Brasil.
e) a ampla participação popular no processo de independência afastou as elites nacionais do comando do processo político, permitindo que setores sociais ligados ao projeto de retorno do monopólio colonial apoiassem o governo de Dom Pedro I.

30(Mackenzie-SP)O Golpe da Maioridade que colocou Pedro II no trono em 1840 representou:
a) o enfraquecimento do regime monárquico e o crescimento do republicano.
b) o declínio da aristocracia rural, já que o novo governo não apoiava a manutenção de seus privilégios.
c) o fortalecimento da democracia, fato comprovado na primeira eleição do Segundo Reinado, a “eleição do cacete”.
d) a vitória dos liberais, que retornaram ao governo, convidados para formar o primeiro ministério do Segundo Reinado.
e) a ascensão dos conservadores, afastados do poder desde o avanço liberal.

31(UFRGS-RS) Sobre a legislação abolicionista do tráfico e da escravidão no Brasil do século XIX, pode-se afirmar que:
a) a Lei de 1831 extinguiu definitivamente o tráfico de escravos ao sul da linha do Equador, sendo o primeiro grande baque no sistema escravista brasileiro.
b) a Lei Alves Branco permitia que embarcações inglesas inspecionassem navios negreiros brasileiros, confiscando seus “carregamentos” de cativos, que seriam devolvidos ao continente africano.
c) a Lei do Ventre Livre representou um avanço na legislação abolicionista, visto que dificultou a reprodução endógena do sistema escravista.
d) a Lei dos Sexagenários beneficiou a maioria da população escrava brasileira, pois os anciãos foram considerados libertos.
e) a Lei Áurea, assinado por Pedro II, extinguiu definitivamente a escravidão no Brasil, resguardando os direitos dos proprietários de cativos, que foram devidamente indenizados pelo Estado.

32(PUC-Campinas-SP) A famosa Lei Áurea aboliu definitivamente a escravidão no Brasil. Apesar disso, a situação dos negros após aquela Lei caracterizou-se:
a) pela a marginalização da massa de ex-escravos, com o consequente aparecimento de áreas miseráveis nas cidades, para onde parte dela se dirigiu, ou a manutenção das suas precárias condições de vida no campo, onde muitos preferiam permanecer.
b) pelo o fortalecimento político da monarquia, que manteve o apoio do grupo parlamentar que representava os interesses do Vale do Paraíba, agora indiferente à questão republicana.
c) pela a tentativa de superar o impasse político com a formação do Gabinete de Conciliação, reunindo liberais e conservadores.
d) pelo o início da fase das questões militar, eleitoral, religiosa e sucessória e das guerras externas.
e) pela crise econômica que favoreceu a queda do Império, pois as relações escravistas ainda predominavam nas áreas produtoras mais importantes.

33 (Fuvest-SP) “[...] a carne, o couro, o sebo, a graxa, além de pagarem nas alfândegas do país o duplo dízimo de que se propuseram aliviar-nos, exigia mais 15% em qualquer dos portos do Império. Imprudentes legisladores nos puseram desde esse momento na linha dos povos estrangeiros, desnacionalizaram a nossa Província e de fato a separaram da Comunidade Brasileira.”
Esse texto se refere:
a) ao problema dos altos impostos que recaíam sobre produtos do Maranhão e que ocasionaram a Balaiada.
b) aos fatores econômicos que motivaram a Revolução Farroupilha, iniciada durante o Período Regencial.
c) às implicações econômicas do movimento de independência da Província Cisplatina.
d) às dificuldades econômicas do Nordeste, que justificaram a eclosão da Confederação do Equador.
e) aos problemas econômicos do Pará, que deram origem à Cabanagem.

34 (PUC-RJ) Ao estabelecer critérios para o exercício da cidadania, a Constituição de 1824 criou limites à participação de diversos grupos sociais na organização política do Estado. Indique a opção que identifica corretamente revoltas e conflitos, ocorridos no Brasil, envolvendo demandas desses grupos excluídos do exercício da cidadania.
a) Revoltas Liberais de 1842 e Revolta de Manuel Congo.
b) Sabinada e Confederação do Equador.
c) Balaiada e Guerra dos Farrapos.
d) Revolta dos Malês e Cabanagem.
e) Revolta dos Praieiros e Revolta do Quebra Quilos.

35 FUVEST SP – A Inglaterra atuou a favor do Brasil para a obtenção do reconhecimento de sua independência , mas exigiu a extinção
a) dos contratos comerciais com os países da Santa Aliança
b) do tráfico negreiro
c) da escravatura
d) do Pacto Colonial
e) do acordo comercial de 1810

36 UNB – A imigração para o Brasil , na segunda metade do século XIX , foi estimulada
a) pelo desenvolvimento da lavoura açucareira
b) pela necessidade de mão de obra para as indústrias
c) pela necessidade de mão de obra para a lavoura cafeeira
d) pela necessidade de fixar a população nas fronteiras do país
e) nenhuma das anteriores.

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